BIBLIORAM VISITA BIBLIOTECA
PÚBLICA DO RECIFE - Presidente Castello Branco

Ramadan Pereira Espindola (camisa amarela) esteve na Biblioteca Pública do Recife
Conforme já escrito em matérias anteriores, o fundador do Biblioram fez uma turnê pela Região Nordeste do Brasil para usufruir o período de férias, que se estendeu entre os dias 15 e 24 de fevereiro. Após ter visitado duas das principais Bibliotecas de Maceió, Ramadan Pereira Espindola seguiu com destino a belíssima cidade de Recife, capital pernambucana e exemplo nacional de implantação de transportes coletivos.
Nosso Biblioram frequentou duas Bibliotecas particulares e uma pública. Foram elas: Biblioteca Estadual de Pernambuco, Biblioteca Brennand e a Biblioteca de Gilberto Freyre. Infelizmente, essa mencionada por último não foi possível fotografar o ambiente interno, que na opinião do Biblioram, é uma falta de respeito com usuários, muitos turistas de regiões distantes, que contribuem com as taxas de ingressos à instituição desse tipo.
Engraçado, não é? Nós ainda pagamos para tentar divulgar, sem interesse algum, uma instituição com uma política fechada para disseminação da cultura.
Concordamos que o flashes de equipamentos fotográficos possam danificar alguns acervos e outros bens, mas proibir os visitantes de fazerem filmagens ou fotos, até mesmo sem a mencionada iluminação, é muita ignorância dos dirigentes ou responsaveis por estas instituições. De qualquer maneira, A Biblioteca de Paulo Freyre, se resume, a aproximadamente 40.000 livros empoeirados em suas estantes antigas. Nada espetacular.
Em síntese, visitar esses tipos de Bibliotecas não acrescentarão nenhum conhecimento aos interessados. 
De qualquer forma, às instituições que não permitiram o uso de equipamentos fotográficos, lamentavelmente, não podemos divulgar no BLOG, pois não nos foi autorizado criar material para isso. Todos sabem, de acordo com a política de nosso portal, tentamos, o máximo possível, trabalhar com nossas próprias imagens, respeitando os direitos autorais. Aconselhamos a não perderem tempo ao encontro da Fundação Paulo freyre, e sigam direto para a Biblioteca Estadual e Biblioteca Brennand.
Então, Biblioram vai abrir espaço àqueles que não criam barreiras e querem ser divulgados. A instituição a ser apresentada nessa postagem tratá-se da extraordinária Biblioteca Pública de Recife (conforme imagens no decorrer dessa matéria), situada a frente da Praça Treze de Maio, no Centro de Recife. A unidade de informação, que está sofrendo uma reforma para melhor atender os usuários, possui rampas de acesso para deficientes e diversas salas de leitura, inclusive, um espaço reservado para o público infantil.
Abaixo, mais informações sobre essa interessante Biblioteca, conforme o site da Fundação Joaquim nabuco, referenciado no final dessa matéria. As informações mencionadas a seguir são cópias dos conteúdos disponibilizados no site.
A Biblioteca Pública de Pernambuco foi criada durante a administração do Conde da Boa Vista, em 1841, mas só teve a sua inauguração, na sala de desenho do Liceu Pernambucano, no dia 5 de maio de 1852.
A biblioteca passou por várias mudanças, desde então. Ela foi instalada no Colégio das Artes (na rua do Hospício), depois mudou-se para o convento do Carmo, em Olinda, e veio depois para um prédio situado na praça da República.
Em 1930, a biblioteca foi transferida para o prédio de número 371 da rua do Imperador, onde, desde 1731, funcionava a Cadeia Nova, a segunda cadeia do Recife, e que, posteriormente, abrigou a sede do Senado da Câmara - o Fórum de Pernambuco.
Cabe registrar, a título de informação, que, na segunda cadeia do Recife, estiveram presos grandes patriotas brasileiros de 1817 e 1824, como o frade carmelita Joaquim do Amor Divino Caneca, conhecido como Frei Caneca. De lá, o frade foi levado pelas ruas do Recife, a pé, com destino ao Forte das Cinco Pontas, onde foi executado a tiros de arcabuz.
Em março de 1975, por não conseguir mais comportar os seus 70.000 volumes, a Biblioteca Pública mudaria novamente. Da rua do Imperador, dessa vez, ela veio para um novo prédio situado no parque 13 de Maio, no bairro de Santo Amaro, local onde se encontra até o presente. No lugar da antiga biblioteca, instalou-se o Arquivo Público Estadual.
Desde 1975, a Biblioteca Pública passou a se chamar Biblioteca Estadual Presidente Castelo Branco. Hoje, o seu acervo conta com cerca de 100.000 livros, 15.000 folhetos, 430 mapas e 1.450 volumes de jornais, mas tem capacidade para abrigar 250.000 volumes.
Em se tratando de jornais, é possível se encontrar o Diario de Pernambuco desde o dia 15 de janeiro de 1828; o Jornal do Commercio, com exemplares anteriores à Revolução de 1930; e os primeiros exemplares dos jornais do Estado mais antigos surgidos em 1821, como Aurora Pernambucana, Segarrega, e Relator Verdadeiro.
No que se refere à seção de manuscritos, o acervo contém cartas e ordens régias, sesmarias, ofícios do Governo, patentes e atos de Câmaras Municipais desde a segunda metade do século XVII (época da Capitania ou Província). E, presentes na seção de raridades, existem livros raros, em suas edições originais, concernentes à História do Brasil colonial e à Geografia.
A Biblioteca possui seções de Coleções Especiais (periódicos, manuscritos, iconografia, obras raras), Referência, Atividades em Grupos, Extensão, Audiovisuais e Música, Biblioteca Circulante e Biblioteca Infantil.
Pela Biblioteca Estadual Presidente Castelo Branco passaram renomados pesquisadores e estudiosos, a exemplo de Gilberto Freyre, Pereira da Costa, José Antônio Gonsalves de Mello, Alfredo de Carvalho, Paulo Cavalcanti, entre outros expoentes da cultura brasileira.
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REFERÊNCIAS
Fundação Joaquim Nabuco. Disponível em: http://www.fundaj.gov.br. Acesso em: 28 fev. 2010
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