. BIBLIOTECA NACIONAL DO URUGUAI No coração de Montevidéu
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IMAGENS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nas imagens para melhor visualizá-las. . POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA Bacharel em Biblioteconomia da UFSC Formado em Administração
Para quem vem acompanhando o Blog nessas ultimas semanas, percebeu que no mês de fevereiro desse ano, Biblioram esteve realizando mais uma viagem internacional. Um ano e meio após nossa grande excursão em Buenos AIres, capital da Argentina, uma nova e interessante saga deu início, novamente em outra nação sulamericana, o Uruguai, que também faz fronteira com o Brasil. Conforme falado na matéria anterior, como é de costume, por onde quer que passemos, nosso portal sempre procura fazer jus a palavra-chave "biblio" que inspirou seu título. A intenção é conhecer e levar ao conhecimento do nosso público internauta, principalmente aos interessados pela área de Biblioteconomia, a existência de outras unidades de informação não somente no Brasil, mas como fora dele. No país hermano, visitamos algumas importantíssimas bibliotecas, entre elas a magnífica Biblioteca Nacional do Uruguai (ver primeira imagem dessa postagem), localizada em Montevidéu, capital federal do país. Após sairmos do super Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileiro, onde tivemos o prazer de conhecer excelentes profissionais e sua unidade de informação localizada no 6º piso, seguimos pela movimentada avenida 18 de julho até encontrarmos a Biblioteca tema dessa matéria. Em local muito privilegiado, ela compete em charme e beleza de arquitetura externa com o edifício da Faculdade de Direito, que fica situado ao seu lado direito. A pouco metros dali, nas ruas dos fundos está localizada num pequeno prédio a escondida e precária faculdade de Biblioteconomia, causando uma péssima impressão que o curso foi empurrado para dentro de um porão. Com base nisso, pergunto: "quando as universidades perceberão a importância da Biblioteconomia?". De volta a Biblioteca Nacional, uma grande faixa na cor azul marinho, de comemoração do bicentenário da instituição, se faz presente em sua bela fachada. Lamentavelmente, também nota-se algumas pinchações nas paredes próximas a escadaria de entrada e rampa de acesso. Ao adentrar nessa instituição me surpreendi com o espaço de recepção e belos móveis, em destaque um belo fichário dourado. De tanto caminhar naquela manhã fui obrigado a matar um tempo numa das primeiras salas de leitura onde pude acessar a internet wireless com meu notebook, e assim, ler alguns emails atrasados e me atualizar com as notícias do Brasil. Mesmo distantes há mais de 1.000 quilômetros de casa, é impossível se desligar das nossas raízes. Ao contrário da Biblioteca Nacional Argentina, não é preciso se identificar em sua entrada e nem somos revistados na saída, evitando aquela sensação de monitoramento e desconfiança. Nos meus 4 anos prazerosos na faculdade de Biblioteconomia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aprendi durante todo o excelente curso que uma das principais missões de uma Biblioteca é disseminar a informação. Isso certamente não aconteceu em Buenos Aires na oportunidade em que lá estive, mas existiu de sobra nessa bonita biblioteca uruguaia. Nas mesas dessa sala de leitura estavam disponibilizados sofás de couro de cor mogno, diversas e recentes revistas populares e vários jornais do dia corrente (conforme ultima imagem dessa matéria). Essa enorme instituição possui profissionais atenciosos que concedem aos visitantes um pouquinho mais de acesso às suas extensas dependências, e logicamente como em qualquer outro estabelecimento, há algumas poucas restrições, resumidas a algumas estantes, prateleiras e espaços administrativos. Mesmo diante disso, registramos interessantes imagens internas, e chama a atenção a enorme sala de leitura de aparência antiga, lembrando aquele ambiente de filme policial americano em que o detetive procura pistas para desvendar um crime polêmico (ver imagem acima, ao lado direito). Em suas altas paredes percebe-se quadros antigos e muitas exposições de outras obras. Abaixo, saiba um pouco mais sobre essa instituição uruguaia. As informações abaixo foram detalhadamente copiadas de um site referenciado no final dessa matéria.
. “A Biblioteca Nacional do Uruguai foi criada por meio de uma carta enviada ao governador em 4 de agosto de 1815, o sábio Damaso Larrañaga propõe suprimir a falta de professores e instituições de ensino com bons livros, explicando a necessidade de uma Biblioteca Pública onde os jovens e as pessoas interessadas pudessem usufruir. Larrañaga se ofereceu como diretor e começaria inicialmente com os seus próprios livros, de todos os gêneros da literatura, e mais tarde com um generoso acervo doado no testamento de um ilustre cidadão e com doações dos padres franciscanos. Seu primeiro espaço foi nos altos do Fuerte de Montevideo. A inauguração oficial se deu em 26 de maio de 1816, contando com cinco mil volumes provenientes de doações. Atualmente conta com um acervo agrupado em salas especiais, separados por sua procedência ou área temática. Possui áreas de materiais especiais onde se encontram Mapas, Fotográfias, Aquarelas, Livros Raros, Manuscritos Históricos, Gravuras e Moedas Antigas. Sob a direção do Sr. Pedro Mascaro e Sosa (1880), a bibliográfico aumentou significativamente devido a uma série de medidas, incluindo: a organização da Central de Negócios Estrangeiros Exchange (troca) em maio de 1884 e da Lei do Selo para a Promoção Biblioteca Nacional em 1888. Ao longo do século XX, a instituição aumentou sua bibliográfica e documental, não apenas pela lei acima, mas também por meio de doação, compra e troca. Em 1992, adquiriu a coleção de fotografias do pesquisador Anibal Barrios Pintos e em 2006 a Biblioteca Nacional enriqueceu seu acervo com os manuscritos de Juan Carlos Onetti. Em 2010, recebeu uma doação da biblioteca pessoal completo e Amanda Berenguer e José Pedro Diaz composto por cerca de 300 caixas contendo milhares de livros valiosos, fotos e documentos". .
REFERÊNCIAS BIBLIOTECA NACIONAL DO URUGUAI. Disponivel em: http://bibna.gub.uy/innovaportal/v/968/4/mecweb/fondos?3colid=949. Acesso em 8 mar.2012
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