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UM POUCO DA BIBLIOTECONOMIA ROMANA BIBLIOTECA ANGÉLICA, fundada em 1604
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No interior da Biblioteca Angélica, uma das poucas bibliotecas que conseguimos visitar
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FOTOS DE KHEILA AMORIM ESPINDOLA. Clique nelas para melhor visualizá-las. .
POR RAMADAN PEREIRA ESPINDOLA Professor de Kung fu/Wushu Shaolin do Norte da Associação Hasse de Cultura Oriental e Artes Marciais Chinesas
Bacharel em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Formado em Administração pela Faculdade Borges de Mendonça
Durante a minha rápida passagem pela ITÁLIA, também dediquei meu tempo, como é de praxe do Blog, a visitar espaços relacionados a Biblioteconomia. Em algumas cidades desse país possuem Bibliotecas que não permitem visitações a estrutura e acervos. Em muitas dessas instituições, o máximo que a equipe Biblioram conseguiu acessar foram as precárias salas de leituras. Porém, foi em ROMA, a cidade onde mais tive tempo livre, que pude, vamos dizer, quebrar esse paradigma italiano. Antes de encontrar o prédio da Escola de Biblioteconomia do Vaticano que estava fechado (imagem ao lado esquerdo), eu caminhei muito ao encontro de pontos históricos, entre eles o Phanteon. E entrando pelas ruas estreitas que envolvem essa atração turística conheci uma interessante Biblioteca localizada nos arredores da Piazza Santo Agostinho. O nome dela é BIBLIOTECA ANGÉLICA, fundada em 1604, sendo assim a Biblioteca mais antiga que visitei desde que ingressei no mundo a Biblioteconomia, até então. Entrei pela porta principal, (conforme imagem abaixo), subi alguns degraus até o primeiro piso superior. É surpreendente aparência interna dessa instituição (conforme primeira imagem dessa matéria), juntamente com todo enorme acervo que pertencia aos agostinianos, que estão expostos por suas paredes, e isso é tão apaixonante que transporta ao usuário uma viagem há séculos atrás. Foi difícil convencer os bibliotecários a autorizarem o registro de imagens no interior da unidade de informação, mas com jeitinho conseguimos. A seguir saiba um pouco mais sobre essa Biblioteca. As informações abaixo foram detalhadamente copiadas e traduzidas do primeiro site referenciado no final dessa matéria.
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"A biblioteca é nomeada após o agostiniano bispo Angelo Rocca, escritor, estudioso e ávido colecionador de edições preciosas, chefe de Imprensa do Vaticano durante o pontificado de Sisto V, que nos últimos anos do século XVI confiou a sua coleção de livros (20 mil volumes aproximadamente) para os monges do Convento de Santo Agostinho, em Roma. Rocca deu a nova biblioteca um local adequado, sua renda, sua regulação e queria que fosse aberta a todos, independentemente de status ou riqueza.
Em 1661 Lukas Holste, o guardião da Biblioteca do Vaticano, os frades agostinhos deixaram sua valiosa coleção de volumes impressos (cerca de 3.000).
Na primeira metade do século XVIII, o convento romano e sua biblioteca foi o pano de fundo para as controvérsias religiosas da época: em edições Angelica de textos proibidos ainda são fundamentais para estudos e pesquisas sobre o período da Reforma e da Contra-Reforma. A Biblioteca tinha obtido uma autorização especial de possuir livros proibidos e só esta exceção para censurar-lhe para manter os 600 volumes da biblioteca do bispo agostiniano Henry Noris. De 1735-1747, ele trabalhou em Angelica Gianlorenzo Berti, que também estava ligado à ambientes jansenistas romanos, mas que, como resultado da controvérsia que havia investido seus escritos, preferiu deixar Roma em 1748 para aceitar a cadeira de história eclesiástica na Universidade de Pisa.
Nesta base, em 1762, foi comprada a rica biblioteca do Cardeal Domenico Passionei, que dobrou os ativos de Angelica e especialmente os textos enriquecidos que os laços cardeais aos jansenistas romanos, pesquisados e comprados em enviado como viagens papais realizadas nos países da Europa protestante. No século XIX, a história de Angelica foi marcado pelos acontecimentos históricos que afetaram a cidade de Roma: a invasão dos franceses na proclamação da república Mazzini, que teve lugar em 1849. Os eventos dos Agostinianos em Angélica chegou ao fim em 1873 com a passagem da biblioteca ao Estado italiano. As primeiras décadas da administração secular de Angélica foram marcados por aquisições importantes que aumentou muito a riqueza dos livros: entre eles podemos lembrar de uma parte da biblioteca que pertencia aos princípios Massimo, 200 manuscritos e 450 volumes impressos e uma grande coleção de obras de propriedade de Giambattista Bodoni, que foi adicionado às edições Bodoni já detidos pela biblioteca".
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REFERÊNCIA:
SITE OFICIAL DA BIBLIOTECA ANGÉLICA. Disponível em: http://www.bibliotecaangelica.beniculturali.it/ . Acesso em: 6 jul. 2013
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BIBLIOTECA ANGELICA. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Angelica . Acesso em: 5 jul. 2013.
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